quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crônica: - Entre Amigos e Amores - Capítulo XVI

A felicidade está nas pequenas grandezas.
Que bom que o final de isso tudo ainda está longe. Seria muito entediante caso tudo acabasse agora.
Hoje foi outra noite muito quente. O clima da cidade tem variado bastante, mas isso é bom. Afinal ninguém gosta de coisas repetitivas...
Estou sozinha em casa! A espera de meu telefone tocar. Detesto silêncio quando estou em casa sozinha. Barulho às vezes pode ser muito necessário...
Eu podia estar nervosa, com raiva, triste e até sozinha, mas bastava ouvir a voz dele que eu me sentia completamente bem de novo. Todas as minhas preocupações iam se esvaindo do meu pensamento, até que não fosse possível detectar mais nenhum tipo de energia negativa em minha mente. Meu coração se inundava dum calor terno e forte, e eu quase o sentia aqui comigo.
A presença dele projetada pela minha mente era sempre muito forte, a ponto de me deixar meio zonza quando ia embora.
Fiquei curtindo a minha solidão com uma música muito linda que me tocou bastante. "Não acredito que alguém sinta o que o sinto por você agora. [...] Você é minha protetora, meu porto seguro". Perfeito, não acha? Sim, muito lindo mesmo, e isso é apenas um fragmento da tradução.
Fico pensando no poder que a música exerce sobre nós. Um ritmo pode nos trazer alegria, felicidade, tristeza, ânimo ou desânimo, tudo dependendo de alguns fatores principais: seu atual estado de espírito e seu nível de receptividade para com a música.
Mas, são com pequenas coisas que a felicidade é construída.
Uma música, um telefonema, uma carta antiga, tudo isso pode lhe transportar ao maravilhoso mundo da recordação, que abre a porta dos fundos do paraíso dos sonhos.
É só saber enxergar...

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