Três dias após a noite do sequestro, surgiu a oportunidade perfeita. Havíamos acabado de desembarcar de avião na França (Descobri que ele estava dirigindo até o aeroporto aquele dia. Só não me pergunte onde ele arranjou aquele carro porque eu não faço a mínima ideia.) Ele me deixou segurando uma mala preta enquanto disse que ia ao banheiro. A mala estava trancada com cadeado. Eu queria abri-la, mas não havia como. Mas eu tinha a minha primeira perfeita oportunidade de fuga, e não a perderia sem tentar.
Olhei para os lados. Nem sinal dele. Meus lábios se converteram num sorriso travesso, como que uma criança que ansia ficar sozinha para pegar outro pirulito no pote da cozinha.
Então, num impulso insano, saí correndo em disparada, desejando ter a liberdade outra vez em minhas mãos. Mas, o que eu estava pensando? Não tinha nem quinze anos, e estava sem nada, a não ser pela mala trancada em minhas mãos que eu furtara dele. Sorri outra vez ao pensar que o deixei sem a mala.
Segui por um corredor comprido, que tinha uma grande placa escrito "arrived",
"chegada". Virei a esquerda e segui por outro, dobrei a esquerda novamente e então a direita, e finalmente vi uma fila de carros pratas com plaquetinhas em cima que deveriam ser os táxis. Parei diante de um. finalmente, pensei no que estava fazendo.
Se eu entrasse em um táxi agora, e sumisse das vistas de meu misterioso sequestrador, o que seria da minha vida? Eu não queria avaliar as minhas possibilidades, já que não eram as melhores que já tive, garanto. Mas era necessário. Meus olhos se encheram de lágrimas, que não desapareciam e nem escorriam por meu rosto. Meu destino era algo absolutamente incerto. O destino sempre é algo incerto, mas na situação em que eu me encontrava, isso parecia assustador.
Minhas pernas se dobraram, involuntariamente, e eu me sentei no chão frio do aeroporto. Desejei estar em casa. Desejei estar no Brasil de novo. Desejei ter meus pais vivos e uma lar. E meus intensos desejos faziam a dor daquele momento aumentar.
Senti uma mão em meu ombro. Era ele. Havia me encontrado. Não estava mais sozinha.
- Não precisa tentar fugir. Mesmo porque você não conseguiria.
Senti uma frustração por saber que, no fundo, as palavras dele eram verdadeiras. Mas, apesar de tudo, um certo alívio acompanhou a frustração. Eu estava "salva". Pelo menos naquele momento.
Olhei para os lados. Nem sinal dele. Meus lábios se converteram num sorriso travesso, como que uma criança que ansia ficar sozinha para pegar outro pirulito no pote da cozinha.
Então, num impulso insano, saí correndo em disparada, desejando ter a liberdade outra vez em minhas mãos. Mas, o que eu estava pensando? Não tinha nem quinze anos, e estava sem nada, a não ser pela mala trancada em minhas mãos que eu furtara dele. Sorri outra vez ao pensar que o deixei sem a mala.
Segui por um corredor comprido, que tinha uma grande placa escrito "arrived",
"chegada". Virei a esquerda e segui por outro, dobrei a esquerda novamente e então a direita, e finalmente vi uma fila de carros pratas com plaquetinhas em cima que deveriam ser os táxis. Parei diante de um. finalmente, pensei no que estava fazendo.
Se eu entrasse em um táxi agora, e sumisse das vistas de meu misterioso sequestrador, o que seria da minha vida? Eu não queria avaliar as minhas possibilidades, já que não eram as melhores que já tive, garanto. Mas era necessário. Meus olhos se encheram de lágrimas, que não desapareciam e nem escorriam por meu rosto. Meu destino era algo absolutamente incerto. O destino sempre é algo incerto, mas na situação em que eu me encontrava, isso parecia assustador.
Minhas pernas se dobraram, involuntariamente, e eu me sentei no chão frio do aeroporto. Desejei estar em casa. Desejei estar no Brasil de novo. Desejei ter meus pais vivos e uma lar. E meus intensos desejos faziam a dor daquele momento aumentar.
Senti uma mão em meu ombro. Era ele. Havia me encontrado. Não estava mais sozinha.
- Não precisa tentar fugir. Mesmo porque você não conseguiria.
Senti uma frustração por saber que, no fundo, as palavras dele eram verdadeiras. Mas, apesar de tudo, um certo alívio acompanhou a frustração. Eu estava "salva". Pelo menos naquele momento.
Oi, estou adorando a história A Pianista e o Colar, Mas quero logo ler mais, você tem previsão de quando vai postar mais ?
ResponderExcluiraguado, um beijo.
Olá Karen! Que ótimo que está gostando! Desculpe a demora para postar os capítulos! Vou passar a postar com mais frequÊncia! Até postei o cinco agora a tarde rs. Beijos
ResponderExcluirMuuito Obrigada Carol !
ResponderExcluirBeijos
obrigada a você! continue acompanhando. beijos
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