Mais algum tempo se passou até que a verdade, a verdade que eu recusava a aceitar, talvez por ela ser triste e ir contra a todos meus esperançosos sonhos, a verdade cruel, a cruel verdade mas ainda sim verdadeira, passou-se algum tempo até que eu a absorvesse.
Chegava ao fim de um dia sem vê-lo. A saudade fazia meus olhos lacrimejarem. Eu tentava não ser melodramática, mas há coisas que estão no sangue e que não são deixadas de lado assim tão fácil.
Como eu já disse antes, descrevi até, haviam alguns detalhes nele que eu sabia de cor. E sabia naturalmente. São coisas simples, mas eram o que sustentava sua lembrança em minha memória enquanto estávamos longe um do outro.
Olhei-me no espelho. "Ele não sabe seus detalhes. Eles não observa seus olhares. O coração dele não ameaça pular para fora do peito quando ele te vê. E ele não sonha com você todas as noites."Foi o que meu reflexo pareceu querer dizer.
Era como se finalmente ocorresse algo que há muito não ocorria: eu me encontrei. Isso mesmo. Resgatei minha alma do fundo de mim mesma, como se eu fosse um grande baú ou um poço muito fundo, e que a minha personalidade estivesse lá, vagando talvez.
Eu encontrei a mim mesma... foi uma emoção muito forte. Eu ainda era eu, ainda estava viva! Senti minha pulsação sanguínea frenética a percorrer minhas veias e tudo foi um grande choque.
Era como se eu estivesse vivendo um sonho, vivendo a vida dele, ou em torno dele, algo parecido. Tornara-se meu sol e estávamos em órbita. Mas isso mudara um pouco agora. Voltava a ser a protagonista de minha vida.
Mas, enquanto recuperava minha autoestima, recuperava meu eu, podia sentir ainda o amor vibrar em mim. E junto com ele, uma urgência em ser amada. Eu queria que tudo o que eu andei sentindo tivesse uma recompensa, e uma recompensa seria ter o amor dele na mesma proporção que o meu.
Havia a opção de virar a página, ou reescrevê-la. A segunda era perigosa, mas foi a minha escolha. É óbvio que eu não desistiria assim tão fácil...
Chegava ao fim de um dia sem vê-lo. A saudade fazia meus olhos lacrimejarem. Eu tentava não ser melodramática, mas há coisas que estão no sangue e que não são deixadas de lado assim tão fácil.
Como eu já disse antes, descrevi até, haviam alguns detalhes nele que eu sabia de cor. E sabia naturalmente. São coisas simples, mas eram o que sustentava sua lembrança em minha memória enquanto estávamos longe um do outro.
Olhei-me no espelho. "Ele não sabe seus detalhes. Eles não observa seus olhares. O coração dele não ameaça pular para fora do peito quando ele te vê. E ele não sonha com você todas as noites."Foi o que meu reflexo pareceu querer dizer.
Era como se finalmente ocorresse algo que há muito não ocorria: eu me encontrei. Isso mesmo. Resgatei minha alma do fundo de mim mesma, como se eu fosse um grande baú ou um poço muito fundo, e que a minha personalidade estivesse lá, vagando talvez.
Eu encontrei a mim mesma... foi uma emoção muito forte. Eu ainda era eu, ainda estava viva! Senti minha pulsação sanguínea frenética a percorrer minhas veias e tudo foi um grande choque.
Era como se eu estivesse vivendo um sonho, vivendo a vida dele, ou em torno dele, algo parecido. Tornara-se meu sol e estávamos em órbita. Mas isso mudara um pouco agora. Voltava a ser a protagonista de minha vida.
Mas, enquanto recuperava minha autoestima, recuperava meu eu, podia sentir ainda o amor vibrar em mim. E junto com ele, uma urgência em ser amada. Eu queria que tudo o que eu andei sentindo tivesse uma recompensa, e uma recompensa seria ter o amor dele na mesma proporção que o meu.
Havia a opção de virar a página, ou reescrevê-la. A segunda era perigosa, mas foi a minha escolha. É óbvio que eu não desistiria assim tão fácil...