Segui-lo me deu um pouco de trabalho, mas não foi tão impossível quanto eu imaginei.
Ele andou alguns quarteirões e entrou em um prédio. Isso me deu trabalho pois tive de prestar atenção nos andares que o elevador parou e tive sorte de vê-lo descer do quarto andar, pela câmera de segurança. Subi em seguida.
Ele entrou em uma sala. Em seguida pareceu ter esquecido algo e saiu, deixando a porta entreaberta. Foi quando eu corri, entrei e me escondi.
Em seguida levei o maior susto da minha vida. Ele retornou a sala, com uma pessoa.
Minhas remotas hipóteses foram então confirmadas.
Eu não estava preparada para levar esse tipo de choque. Foi tudo demasiadamente assustador e repentino.
As órbitas de meus olhos agora estavam inundadas de lágrimas.
Vivo... Este tempo todo... E sem sequer me dizer nada... Eu não podia acreditar nisso. Mas, como poderia duvidar de algo que meus olhos confirmavam?
Ele segurava uma maleta. Os dois se sentaram.
- Como ela está? - Foi a primeira coisa que meu pai disse.
- Está bem. - Foi tudo que Pierre respondeu.
- Está na cidade? - perguntou papai.
Ele nem sequer sabia meu paradeiro então?
- Talvez. Não é seguro confirmar ou negar essa informação.
Papai inspirou e soltou o ar fortemente.
- Tenho uma surpresinha. Pode ser que você goste. - Papai falava com sarcasmo.
Ele abriu a maleta, e os olhos de Pierre se irradiaram de um brilho intenso e tenebroso. Senti os pêlos de minha nuca subirem gradativamente um a um.
- Con-conseguimos! - exaltou-se Pierre.
- Não foi fácil.
- Pouco importa. Agora ele é meu. Sua dívida com minha família está paga.
- Como ficará minha filha?
- Cuidarei dela. Vou estudá-la e quando ela tiver condição de se manter sozinha, nos separamos. Vou honrar a promessa que te fiz, fique calmo. O que importa é que eu tenho o colar. Seria capaz de matar alguém caso esse alguém me roubasse ele de novo.
Bastou. Já havia ouvido Baboseiras demais. Minha mente foi preenchida por uma ideia absolutamente insana. Conferi minha bolsa: 1000 euros. Algumas jóias. Era tudo o que eu tinha além da roupa do corpo.
Sai debaixo da mesa.
- Mataria até mesmo a mim? - meu olhar era desafiador, e fixo no dele.
Papai estava surpreso. Me deu um abraço.
- Alícia, me desculpa! Por tudo! Deixe-me lhe contar a verdade...
Eu esperava uma resposta.
- Qualquer um que se atrevesse a tomar o que é meu. - retribuiu Pierre.
Meu olhar saiu de Pierre para o de meu pai, o de Pierre um olhar duro, o de papai amargurado. Sem medir as consequências, peguei a maleta e saí correndo.
Corri e os dois vieram atrás de mim. Corri, em disparada, entrei no elevador e consegui fechar a porta antes que eles entrassem. Murmurei um "adeus papai".
Comecei a chorar mais desesperada.
Continuei correndo e tomei um táxi na porta do prédio. "From Airport." Torci para o táxi entender o que eu disse. Assim que ele acelerou observei papai e Pierre, na porta do prédio me procurando.
Não havia para onde ir.
Ele andou alguns quarteirões e entrou em um prédio. Isso me deu trabalho pois tive de prestar atenção nos andares que o elevador parou e tive sorte de vê-lo descer do quarto andar, pela câmera de segurança. Subi em seguida.
Ele entrou em uma sala. Em seguida pareceu ter esquecido algo e saiu, deixando a porta entreaberta. Foi quando eu corri, entrei e me escondi.
Em seguida levei o maior susto da minha vida. Ele retornou a sala, com uma pessoa.
Minhas remotas hipóteses foram então confirmadas.
Eu não estava preparada para levar esse tipo de choque. Foi tudo demasiadamente assustador e repentino.
As órbitas de meus olhos agora estavam inundadas de lágrimas.
Vivo... Este tempo todo... E sem sequer me dizer nada... Eu não podia acreditar nisso. Mas, como poderia duvidar de algo que meus olhos confirmavam?
Ele segurava uma maleta. Os dois se sentaram.
- Como ela está? - Foi a primeira coisa que meu pai disse.
- Está bem. - Foi tudo que Pierre respondeu.
- Está na cidade? - perguntou papai.
Ele nem sequer sabia meu paradeiro então?
- Talvez. Não é seguro confirmar ou negar essa informação.
Papai inspirou e soltou o ar fortemente.
- Tenho uma surpresinha. Pode ser que você goste. - Papai falava com sarcasmo.
Ele abriu a maleta, e os olhos de Pierre se irradiaram de um brilho intenso e tenebroso. Senti os pêlos de minha nuca subirem gradativamente um a um.
- Con-conseguimos! - exaltou-se Pierre.
- Não foi fácil.
- Pouco importa. Agora ele é meu. Sua dívida com minha família está paga.
- Como ficará minha filha?
- Cuidarei dela. Vou estudá-la e quando ela tiver condição de se manter sozinha, nos separamos. Vou honrar a promessa que te fiz, fique calmo. O que importa é que eu tenho o colar. Seria capaz de matar alguém caso esse alguém me roubasse ele de novo.
Bastou. Já havia ouvido Baboseiras demais. Minha mente foi preenchida por uma ideia absolutamente insana. Conferi minha bolsa: 1000 euros. Algumas jóias. Era tudo o que eu tinha além da roupa do corpo.
Sai debaixo da mesa.
- Mataria até mesmo a mim? - meu olhar era desafiador, e fixo no dele.
Papai estava surpreso. Me deu um abraço.
- Alícia, me desculpa! Por tudo! Deixe-me lhe contar a verdade...
Eu esperava uma resposta.
- Qualquer um que se atrevesse a tomar o que é meu. - retribuiu Pierre.
Meu olhar saiu de Pierre para o de meu pai, o de Pierre um olhar duro, o de papai amargurado. Sem medir as consequências, peguei a maleta e saí correndo.
Corri e os dois vieram atrás de mim. Corri, em disparada, entrei no elevador e consegui fechar a porta antes que eles entrassem. Murmurei um "adeus papai".
Comecei a chorar mais desesperada.
Continuei correndo e tomei um táxi na porta do prédio. "From Airport." Torci para o táxi entender o que eu disse. Assim que ele acelerou observei papai e Pierre, na porta do prédio me procurando.
Não havia para onde ir.
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